Educational Design Research

Edited by: Jan van den Akker, Koeno Gravemeijer, Susan McKenney, Nienke Nieveen

http://www.fi.uu.nl/publicaties/literatuur/EducationalDesignResearch.pdf#page=102

http://pt.calameo.com/read/001118571b65791e6e444

Bibliografia

J. van den Akker, N., K. Gravemeijer, S. McKenney y N. Nieven (Eds.) Educational Design Research (2006). Londres: Routledge.

Rinaudo, M.C. y Donolo, D. (2010). Estudios de diseño. Una perspectiva promisoria en la investigación educativa. RED – Revista de Educación a Distancia. Número 22. 15 de mayo de 2010. Consultado eml [02/02/2012] en http://www.um.es/ead/red/22

Zapata, M. (2010). La investigación formativa y la investigación basada en el diseño: Dos perspectivas de alcance. RED – Revista de Educación a Distancia. Número 22. 15 de mayo de 2010. Consultado em [03/02/2012] en http://www.um.es/ead/red/22

A minha análise do percursso

Esta experiência foi muito enriquecedora, de facto, colocar em prática aquilo que estudamos teoricamente é, ou foi, pelo menos para mim, uma construção, um aprofundar do conhecimento, a compreensão dos conceitos. Vou começar por refletir sobre as questões colocadas pelo professor, aproveitando para mencionar também as dificuldades sentidas. Relativamente à entrevista, antes da realização da entrevista, propriamente dita, é necessário fazer algum trabalho que será importantíssimo para o sucesso da mesma, começo por referir a construção do guião, referindo unicamente a entrevista semi-estruturada pois é essa que nos ocupa. Na entrevista semi-estruturada, as questões a formular, estão previamente definidas, cuidadosamente formuladas e com uma sequência pré-determinada. É de salientar que a formulação prévia das questões é feita de modo a assegurar que estas sejam realmente questões abertas que permitem aos entrevistados exprimir-se na sua própria linguagem e manifestar-se de forma livre, não condicionada pela formulação da questão. Patton (1990:281), refere que as vantagens associadas a este tipo de entrevistas conta-se pelo facto de permitir reduzir o efeito de “enviesamento” que pode ocorrer quando existem vários entrevistadores, bem como evitar o problema de obter informação mais abrangente a partir de certas pessoas e informação menos sistemática e profunda a partir de outras. É imprescindível planear a recolha dos dados, planeando as questões que nos farão atingir os objectivos delineados, adequando a sequência das perguntas, elaborando o guião, validando-o, e experimentando-o, para que se possa adequar p.e. a linguagem. O meu entrevistado não fazia ideia de como poderia chamar aos estudantes fora do ambiente formal. Outro ponto que considero importante é o facto de ele não distinguir as Redes Sociais das aplicações que utilizamos para comunicar como o skype ou o msn. A análise do guião no sentido de identificar a sua adequação em termos de linguagem, estrutura e sequência, são imprescindíveis bem como alguns cuidados na adequação das perguntas: a adequação da linguagem quanto ao vocabulário, jargão, clareza e precisão, e o cuidado para não usar palavras pouco claras ou vagas; a adequação da forma quanto ao tamanho, à dificuldade de elaboração mental por parte do entrevistado, o impacto emocional, as frases manipulativas, e perguntas ambíguas ou com múltiplas finalidades; por último, também a sequência da apresentação quer através de blocos temáticos quer na sequencialmente das questões mais simples para as mais complexas. Durante a realização da entrevista há algumas variáveis que podem influenciar a recolha da informação e que devemos acautelar, a influência da intervenção do entrevistador tanto na produção do discurso do entrevistado, como nos processos de raciocínio ou a sua influência nos processos de memória do entrevistado. Quanto aos cuidados a ter durante a entrevista, vou tentar explicitá-los sequencialmente. Em primeiro lugar é necessário explicar a entrevista, esclarecendo o que se pretende e qual o objectivo, garantir a confidencialidade, destacar a importância da colaboração do entrevistado. Antes de iniciar a entrevista, pedir autorização ao entrevistado para fazer a gravação. Outro aspecto importante é criar um ambiente agradável para a realização da mesma, um local que favoreça a descontracção (temperatura, luz, ruído e mobiliário adequados), manter uma distância adequada (1 a 2 metros) audível entre entrevistado e entrevistador mas que não cause desconforto pela proximidade, assegurando também a confidencialidade do entrevistado (que não seja visto nem escutado por outros enquanto decorre a entrevista). È muito importante reforçar a palavra do entrevistado, ou seja, enquanto fala ir prestando a maior atenção, acenando com a cabeça afirmativamente, encorajando para que continue e demonstrando sempre simpatia e compreensão pelo entrevistado. O uso de um tom informal, de conversa e menos formal é também muito importante e fornecer o guião para além de colocar as questões oralmente, combinando as duas linguagens, é também facilitador. Pedir ao entrevistado para dizer em voz alta o que está a pensar, o que pensou em fazer, se está com alguma dificuldade na resposta, …; evitar influenciar as respostas pela entoação ou destaque oral de palavras; pedir exemplos de situações, de pessoas ou de objectos que o auxiliem a exprimir-se; apresentar uma questão de cada vez; explicitar aceitação pelas opiniões do entrevistado. Por último, registo de tudo o que o entrevistado diz, verificar sempre os suportes de registos (neste caso dispositivo de gravação áudio). Gerir o tempo de conversação e parar antes do tempo previsto se o ambiente se tornar demasiado constrangedor. Finalmente, terminar a entrevista como começou, num ambiente de cordialidade para que o entrevistador possa voltar (se necessário) e fornecer novos dados. Creio que seguindo estes passos podemos evitar entrevistados pouco cooperantes ou muito divergentes, de qualquer forma podemos durante a realização da entrevista recolocar ou reformular as questões, ou pedir para falar mais sobre aquele tema, demonstrando sempre interesse genuíno pela sua opinião. O facto de termos um guião excelente e bem elaborado não nos pode tornar reféns do guião e das perguntas previamente elaboradas, principalmente porque uma das características da entrevista semi-estruturada é a possibilidade de fazer outras perguntas na tentativa de compreender a informação que nos está a ser fornecida ou mesmo a possibilidade de indagar sobre questões que surgem durante a entrevista, e que nos possam parecer relevantes para o assunto em estudo. O meu entrevistado é um colega muito solícito e enérgico, que pegou no guião e começou a responder a “todo gás”, reconheço que devia ter reformulado as questões, por forma, a que explicitasse melhor os seus pontos de vistas, pois as respostas foram muito curtas. Cometi um erro grave, uma vez que as respostas já de si eram curtas e sucintas, ainda, preocupada com o tempo e com respeitar o guião, o interrompi quando ele se estava a estender no seu discurso, deveria ter deixado é que falasse mais. A entrevista é um processo de interacção social e os dados são de natureza social o que tem de ser tido em conta também na interpretação dos resultados. O primeiro passo é adequar o guião como forma de o investigador se preparar, organizar e aprender para o processo de recolha de informação. Este processo de análise do roteiro é uma forma do investigador interagir, simbolicamente, com um produto seu (no nosso caso colectivo), o guião, antes da interacção que ainda não ocorreu, mas neste processo de análise do guião está a preparar-se a situação real da recolha de informação através da entrevista semi-estruturada. Relativamente à construção da matriz para a análise de conteúdo, devo reconhecer que em termos teóricos se tornava muito difícil para mim perceber como se implementava na prática. Depois de transcrita a entrevista e voltando a olhar para a grelha, parece que tudo se simplificou, comecei a entender onde colocar o quê. Como primeira experiência, o facto de a minha entrevista ser pouco elaborada facilitou-me a construção da grelha. A maior dificuldade está em estabelecer as categorias e sub-categorias, foi especialmente difícil para mim criar sub-categorias e separar unidades de registo, de informação que não tinha previsto que surgisse, em determinada altura fiquei paralisada sem saber o que fazer à informação “imprevista”. Há algumas regras a cumprir quando se transcrevem as entrevistas e quando posteriormente se analisam as transcrições, a exaustividade (deve-se esgotar a totalidade da comunicação, não omitir nada), a representatividade (a amostra deve representar o universo), a homogeneidade (os dados devem referir-se ao mesmo tema, serem obtidos por técnicas iguais e colhidos por indivíduos semelhantes), a pertinência (os documentos devem adaptar-se ao conteúdo e objetivo da pesquisa e, a exclusividade (um elemento não deve ser classificado em mais de uma categoria). No nosso caso são a exaustividade e a exclusividade que nos preocupam, uma vez, que vamos trabalhar sobre um único documento. É bom que a transcrição seja realizada pelo próprio investigador, assim ouve várias vezes a gravação, escreve tudo, percebe pausas e mudanças de entoação de voz, além das exclamações e outros sinalizadores, o que permite analisa em maior profundidade a entrevista. Na análise de conteúdo, Bardin (2002) aponta como pilares a fase da descrição ou preparação do material, a dedução e a interpretação. Dessa forma, os principais pontos da pré-análise são a leitura flutuante (primeiras leituras de contato os textos, no caso de analisarmos várias entrevistas), a escolha dos documentos (no caso o relato transcrito), a formulação das hipóteses e objetivos (relacionados com a disciplina), a referenciação dos índices e elaboração dos indicadores (a frequência de aparecimento, no caso de várias entrevistas) e a preparação do material. A nossa entrevista foi registada através de gravação em áudio, transcrita na íntegra e autorizada pelo entrevistado, o texto passou por pequenas correcções linguísticas, com o cuidado de não eliminar o carácter espontâneo da fala. Para o tratamento dos dados foi utilizada a análise categorial que de acordo com Bardin (2002), se baseia em operações de desmembramento do texto em unidades, ou seja, descobrir os diferentes núcleos de sentido que constituem a comunicação, e posteriormente, realizar o seu reagrupamento em classes ou categorias. A fase seguinte, exploração do material, é mais longa: a etapa da codificação, na qual são feitos recortes em unidades de contexto e de registo; e a fase da categorização, no qual os requisitos para uma boa categoria são a exclusão mútua, homogeneidade, pertinência, objetividade e fidelidade e produtividade. Quando a tarefa da construção da matriz de análise está terminada, depois de recolhida exaustivamente toda a informação e classificada tendo em atenção a exclusividade que mencionávamos acima. Precisamos agora de validar a nossa grelha, ou seja a forma como recolhemos e categorizamos a informação deve ser validada por um ou mais investigadores/especialistas. No nosso caso a validação foi realizada por outro/a colega, mas a maior responsabilidade foi que eu própria também tive de analisar e validar a grelha de outro colega, não é tarefa que me agrade, é sempre difícil apontar não concordâncias, mas não seriamos correctos se não o fizéssemos, pois o objectivo é mesmo esse, encontrar pistas que possam facilitar o tratamento da informação de uma forma ainda mais fidedigna e que possa contribuir para atingir os objectivos do estudo. Esta experiência foi muito interessante por vários motivos, de facto “cada cabeça sua sentença” a interpretação sobre o preenchimento da grelha, que como já disse, julguei quando comecei a construir a minha já não ter dúvidas sobre onde colocar o quê, afinal voltam novamente, para mim a unidade de registo é a transcrição fidedigna das palavras do entrevistado que nos levam à construção daquela sub-categoria, para o colega é a ideia que conta. O que fazer? A validação serve para encontrar a concordância, ou seja, para verificação da fidedignidade da categorização realizada pelo pesquisador, o que pode evitar possíveis “enviezamentos”. Mas, sendo a realidade multifacetada, a categoria “verdade” funciona apenas como um limite e uma orientação operatória, só se podendo produzir aproximações (Almeida e Pinto, 1986). A validação da nossa matriz realizada por outros investigadores é vital para evitar que a nossa voz se sobreponha à voz do entrevistado é este segundo olhar que poderá encontrar novas categorizações, descobrindo novas “verdades” e impedindo “enviezamentos”. Falta ainda a última fase segundo Bardin (2002), do tratamento e dedução da informação, permite que os conteúdos recolhidos se constituam em dados quantitativos e/ou análises reflexivas, em observações individuais e gerais das entrevistas.

Almeida, J. F., e J. M. Pinto (1986), “Da Teoria à Investigação Empírica. Problemas Metodológicos Gerais”, em Silva, A. S. e J. M. Pinto (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Edições Afrontamento, pp. 55-78.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2002.

PATTON, M.Q. 1990. Qualitative evaluation and research methods. 2ª ed., Newbury Park, Sage Publications

Antes de chegar á nossa entrevista existiu um processo

Pensamos numa entrevista feita:

online

presencialmente

Reformulamos diversos guiões;

escolhemos um, a entrevista sería semi-estruturada.

Bibliogafia

  • Esta bibliografia era para hiperespaços de aprendizagem

BAUMAN, Z. Community. Cambridge: Polity, 2001.

COLL, C. Educação, escola e comunidade: na busca de um compromisso. Pátio: revista

pedagógica, Porto Alegre, ano 3, n. 10, p. 8-12, 1999.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.

PUTNAM, R. D. Bowling alone. New York: Simon & Schuster, 2000.

Rennie F., Manson R., E-Learning and social networking handbook, 2008.

SILVA, P. Escola – família, uma relação armadilhada: interculturalidade e relações de poder.

Porto: Afrontamento, 2003.

  • A de MIE era esta:

 Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais

A Recolha de Dados: Entrevistas Individuais

Almeida, J. F., e J. M. Pinto (1986), “Da Teoria à Investigação Empírica. Problemas Metodológicos Gerais”, em Silva, A. S. e J. M. Pinto (orgs.), Metodologia das Ciências Sociais, Porto, Edições Afrontamento, pp. 55-78.

 BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Trad. Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 2002.

 PATTON, M.Q. 1990. Qualitative evaluation and research methods. 2ª ed., Newbury Park, Sage Publications

Entrevistas

É impossivel colocar aqui tudo o que encontrei e cuja leitura me ajudou.

FASE 4 do TEMA 2 – MÉTODOS DE RECOLHA DE DADOS

Fase 4 – De 21 a 27 de Novembro

  • Pesquisa individual (ou em equipa) sobre a utilização de entrevistas e sobre as técnicas de entrevista.
  • Reflicta sobre as seguintes questões: Como caracterizar as entrevistas quanto ao número de sujeitos inquiridos? Como se podem diferenciar as entrevistas relativamente aos temas em análise? Como diferenciar entrevistas quanto à estruturação? Como construir um guião para uma entrevista?

Pesquisa

http://www.slideshare.net/lucilapesce/caractersticas-da-investigao-qualitativa

http://www.eac.fea.usp.br/eac/observatorio/index.asp

3-interviews

10-Guenther

entrevista

Preparação da entrevista

Como caraterizar as entrevistas quanto ao número de sujeitos inquiridos?

Quanto ao número de sujeitos inquiridos distinguem-se os seguintes tipos de entrevistas:

  • Individual
  • Grupo
  • Social, um      sujeito (ou vários) é avaliado por um ou mais entrevistadores, de uma      forma informal
  • Painel, sujeito      é inquirido por vários entrevistadores

Como se podem diferenciar as entrevistas relativamente aos temas em análise?

Quanto aos temas em análise distinguem-se os seguintes tipos de entrevistas:

  • Entrevista de Controlo
  • Entrevista de Verificação
  • Entrevista de Aprofundamento
  • Entrevista de Exploração

Como diferenciar entrevistas quanto à estruturação?

Quanto à estruturação distinguem-se os seguintes tipos de entrevistas:

  • Estruturada
    Obedece a um plano previamente delineado, nomeadamente no que respeita às      questões e seu sequenciamento.
  • Não-estruturada
    Pretende-se conhecer as perspectivas dos entrevistados sobre um      determinado tema
  • Semi-estruturada
    Pretende-se conhecer as perspectivas dos entrevistados sobre um      determinado tema, mas é também visto como importante que os dados obtidos      a partir de diferentes sujeitos sejam comparáveis

Como construir um guião para uma entrevista?

Um Guião de Entrevista é uma forma de organizar a entrevista e recolher os dados. No guião deves estar definidas as questões e a sequência destas. As questões encontram-se previamente definidas.

Na elaboração de um guião de entrevista devem ser percorridas as seguintes etapas:

  1. Descrição do sujeito a entrevistar
  2. Definição do tema específico da entrevista e      objetivos a alcançar
  3. Definição de formas de operacionalizar a      entrevista:
    1. espaço físico: sala de aula, sala de reuniões,       ambiente do entrevistador ou do entrevistado
    2. espaço temporal: quando e com que duração
  4. Definição das perguntas a serem colocadas
    A ter em consideração

    1. Perguntas adequadas ao tema e objetivo do tema
    2. Perguntas adequadas aos entrevistados (claras,       acessíveis, rigorosas)
    3. Perguntas abertas e fechadas
    4. Total do número de perguntas
    5. Sequência das perguntas
    6. Agrupamento de perguntas
    7. Se adequado, palavras-chave para as respostas
    8. Se adequado, perguntas de aprofundamento
  5. Elaboração do guião, propriamente dito
    Deve estar presente

    1. Cabeçalho de identificação da Entrevista       (Instituição, proponentes, tema, data)
    2. Apresentação sintética do tema e objetivos da       entrevista
    3. Estruturação das perguntas
    4. Formação cuidada do documento
  6. Validação do guião de entrevista

Emanuel Silva

Eunice Afonso

Cidalia Neto (2006) análise

São apresentados claramente os objectivos de investigação que presidiram à elaboração do questionário?

1- Na página 64 da tese de Cidália Neto encontramos claramente os objectivos de investigação que estiveram na base da construção do questionário. Passo a enumerar: conferir as condições em que professores e alunos acedem à internet, a frequência, o local ou locais de acesso, a qualidade do sinal, etc.; verificar comparativamente a relação que professores e alunos mantêm com a internet; compreender as representações sobre à internet, nos dois grupos (professores e alunos), e o papel que esta desempenha, não só na educação formal, como na sociedade; investigar o modo como os alunos pesquisam na internet; apurar as razões porque professores e alunos utilizam ou não a internet; avaliar o conhecimento técnico, sobre a internet, de ambos os grupos; compreender as representações, sobre a rede e a sua organização, da comunidade educativa; apurar o grau de importância atribuído à internet; determinar a confiança nos conteúdos que circulam na internet; analisar comparativamente as perspetivas e práticas de ambos os grupos e em relação aos professores analisar a forma como perspectivam a relação dos alunos, em termos técnicos e cognitivos, com a internet; apurar se os alunos são orientados pelos professores quando pesquisam na internet.

São indicados os passos que estiveram subjacentes à construção do questionário?

2-Cidália Neto faz referência a alguns passos subjacentes à construção do questionário, a definição da amostra e a respectiva fundamentação, os tipos de questões seleccionadas, a validação do questionário e a sua correcção foram indicados.

No que diz respeito às questões relativas à elaboração do questionário é as questões a colocar não foi apresentado o plano nem os princípios subjacentes à sua construção. Também não há referência às questões éticas, nos questionários.

A amostra é claramente identificada?

3-Cidália Neto define claramente a amostra, na pág. 65. : refere a localização da escolas, tendo o cuidado de selecionar escolas do interior e do litoral, ligadas à internet e onde os professores demonstraram interesse em colaborar; engloba dois grupos de sujeitos, professores e alunos do 3º ciclo do ensino básico, especificamente do 8º e 9º anos, sendo que os alunos encontram-se na faixa etária dos 13 aos 15 anos.

É indicado o método usado na definição da amostra?

4-O método utilizado na definição da amostra, foi aparentemente, optar por escolas do interior e do litoral mas não são apresentados resultados com essa diferenciação, no entanto a investigadora optou também, de entre estas escolas, por escolas onde existissem professores com interesse em colaborar, e na escolha do grupo alunos fez opções específicas, a faixa etário (13-15 anos) e ano frequentado (8º e 9º).

O questionário usado foi objecto de validação prévia?

5-Na pág. 66 verificamos que a investigadora validou o questionário, para esse efeito submeteu uma primeira versão à apreciação de 20 alunos e 10 professores, o que lhe permitiu corrigir aspectos de forma e conteúdo e reformular a redacção das questões 11 e 12 e acrescentar tópicos às opções da pergunta 12.

No capítulo da explicitação da metodologia usada há indicações sobre o modo de tratamento dos dados obtidos com a aplicação do questionário?

6-Não encontrei nesta tese, um capítulo dedicado à metodologia usada, encontro no CAPÍTULO III – Internet: representações, usos e expectativas, na pág. 67, relativamente ao Tratamento e análise dos dados, a referência ao uso do programa de computador Excel para análise estatística e à apresentação dos resultados na sua  perspectiva percentual. No CAPÍTULO IV – A interacção com a Internet, existe também um item na pág. 84, Metodologia adoptada, que poderia esclarecer-nos, mas, faz apenas referência à metodologia usada especificamente para aferir a interacção com a internet.

O PAPEL DA INTERNET NO PROCESSO DE

Enquanto construimos o saber

Objetivos

“Analisar a “ viabilidade e a adequação”   do uso de portefólios de matemática dentro da plataforma moodle, com alunos do ensino básico”.(p.V)

Metodologia de estudos de caso

“Cruzando informação proveniente de diferentes fontes e diferentes instrumentos (observação participante, documentos produzidos pelos alunos, registos automáticos da plataforma moodle, e questionários de opinião preenchidos pelos alunos. A investigadora para além de lecionar a disciplina de matemática também era docente da turma escolhida, em área de projeto, nesta última apoiaria os alunos relativamente ao e-portefólio. A investigadora não encontrou bibliografia que lhe permitisse ter uma ideia de como implementar os e-portfólios no contexto da disciplina, nem as vantagens/desvantagens da utilização da plataforma moodle nesse contexto.”

Pretendia-se:

(p. 30)“Organizar e implementar um programa de portefólios eletrónicos numa turma de alunos do ensino básico, no contexto da disciplina de matemática;

Analisar a participaçãoe o envolvimento dos alunos na construção dos respetivos e-portefólios;

Perceber as vantagens/ desvantagens do ambiente moodle na aplicação de um programa de e-portefólios no contexto da disciplina de matemática.”

(p.103) “Existem dois grandes paradigmas de investigação educativa, o paradigma positivista e o paradigma interpretativo que se contrapõe tanto a nível ontotógico, como epistemológico e metofológico. A adoção de um determinado paradigma de investigação deve guiar o investigador sobre estes três níveis – a matéria a investigar – a relação existente entre investigador e investigado, – e os métodos a usar na investigação.”

(p.105) “ Determina o paradigma que sustente a investigação (Gomes, 2004: 180), podendo o instigador recorrer a métodos de caráter quantitativo e qualitativo – Abordagem mista

No caso dos fenómenos sociais, como é o caso da educação, os métodos de índole qualitativa são os mais indicados e são bastante diversificados. O  investigador do presente estudo optou por uma investigação empírica do tipo “ estudo de caso”, método que, Estudo de caso, planejamento e métodos,yin, permite estudar um fenómeno comtemporánio dentro do seu contexto real.”

(p. 109) Definição do caso em estudo e assim da unidade de medida.

(p.112) Dados recolhidos e instrumentos de recolha.

(p.115) Conograma da recolha e análise de dados.

Esta tarefa ajudou-me a situar e creio será util ao longo desta UC.